Apesar de nos dias que antecederam o evento a temperatura ter permanecido muito baixa, na véspera já se podia prever calor. Em 7 de junho último, a cidade de São Lourenço/MG, com muita hospitalidade, recebeu 770 atletas para uma das disputas mais importantes do calendário nacional de mountain bike: a segunda etapa da Copa Internacional.
Alinhada na categoria elite feminina, Stopa largou bem, assumindo a ponta e pressentindo um bom desempenho. Porém, como alegou depois, fisiologicamente o organismo não correspondeu ao esperado.
“Larguei forte, após um aquecimento específico para esse tipo de circuito. Estava concentrada e focada em cada detalhe da pista. Percebi que poderia suar de verdade. Minhas pernas estavam soltas, força não me faltava. Fiz as subidas consciente, sabia que precisaria de energia nas últimas voltas.
Fechei a terceira volta e comecei a sentir algo esquisito no organismo. Uns arrepios até então desconhecidos. Passei no ponto de apoio com uma diferença pequena da Erika. Pensei em tentar buscá-la, mas a coisa continuou estranha. Dentro da mata ainda consegui avistá-la, mas não suportei o mal-estar e diminuí o ritmo. Deu teto preto, literalmente virei o zoi! (risos). Na penúltima volta, parei no apoio e me hidratei, mas naquele momento a adversária já havia se distanciado, então, o ideal seria focar em não perder a segunda colocação. Fiz a última volta tonta, atropelei várias fitas do circuito, errei um monte de curva... (risos) A vitória foi completar a prova, mantendo a posição de vice.”
Roberta Stopa segue confiante, apostando suas fichas na bandeirada de chegada em Congonhas/MG, terceira e última etapa da Copa.
Foto: Maria Elisa Duarte
Revisão: Humberto Guerra
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